Quem Somos e Objetivos

Somos alunos do curso de Administração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Este blog é fruto de um projeto didático criado pela professora Fernanda Machado Freitas (Teoria Geral da Administração) e apoiado pelo professor Jorge Quintão (Informática). Temos por objetivo torná-lo uma espécie de diário estudantil, onde dividiremos com outras pessoas interessadas no assunto os conhecimentos aprendidos enquanto estudantes e experiências enquanto administradores e profissionais, que buscam uma carreira de sucesso. Agradecemos aos professores responsáveis pelo projeto a oportunidade de crescimento como administradores, uma vez que o blog nos propicia novos meios de informação e nos prepara para o trabalho em equipe, muito importante em toda organização.

Esperamos que o blog enriqueça seus conhecimentos sobre a administração e sua ampla área de atuação!


Criticas e sugestões são muito bem-vindas, deixe seu recado.

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Teoria Estruturalista

A teoria estruturalista significa um desdobramento da teoria da Burocracia e uma leve aproximação à teoria das Relações Humanas. Representa uma visão critica da organização formal e é um movimento predominantemente europeu que teve seu surgimento por volta da década de 1950, com um caráter mais filosófico na tentativa de obter a interdisciplinaridade das ciências.

Essa teoria, que surgiu com a necessidade de visualizar “a organização como uma unidade social grande e complexa, onde interagem grupos sociais”, pretende ser uma síntese da teoria clássica e da teoria das relações humanas, inspirando-se na abordagem de Max Weber e, até certo ponto, nos trabalhos de Karl Marx.

A análise organizacional dentro dessa abordagem é feita a partir de estudos dos objetivos da empresa (que representam as intenções das organizações) mostram, através de seu alcance, até que ponto as instituições são eficazes e bem sucedidas. Além disso, essa teoria passa a enxergar a organização de forma mais ampla, ciente da inter- relação com o meio externo e com outras empresas. Aborda-se também nessa teoria, tanto a organização formal quanto a informal; as recompensas salariais/materiais e sociais/simbólicas; os diferentes níveis hierárquicos; os diferentes tipos de organização.

É importante ressaltar o foco do “homem organizacional” que a teoria estruturalista trata, diferente do “homo economicus” caracterizado por outras teorias. O primeiro é marcado por características como: flexibilidade, tolerância às frustrações, capacidade de adiar recompensas, permanente desejo de realização.

Contudo, essa abordagem recebeu algumas críticas (positivas ou não), principalmente, por ser considerada uma transição até a teoria de sistemas. São elas: convergência de várias abordagens; ampliação da abordagem; dupla tendência teórica; análise organizacional mais ampla; inadequação das tipologias organizacionais; teoria da crise; teoria da transição e de mudança.