Quem Somos e Objetivos

Somos alunos do curso de Administração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Este blog é fruto de um projeto didático criado pela professora Fernanda Machado Freitas (Teoria Geral da Administração) e apoiado pelo professor Jorge Quintão (Informática). Temos por objetivo torná-lo uma espécie de diário estudantil, onde dividiremos com outras pessoas interessadas no assunto os conhecimentos aprendidos enquanto estudantes e experiências enquanto administradores e profissionais, que buscam uma carreira de sucesso. Agradecemos aos professores responsáveis pelo projeto a oportunidade de crescimento como administradores, uma vez que o blog nos propicia novos meios de informação e nos prepara para o trabalho em equipe, muito importante em toda organização.

Esperamos que o blog enriqueça seus conhecimentos sobre a administração e sua ampla área de atuação!


Criticas e sugestões são muito bem-vindas, deixe seu recado.

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Colapso da GM é "100%" impossível

O presidente-executivo da Suzuki Motor, Osamu Suzuki, afirmou nesta quarta-feira que acredita que um pedido de concordata da General Motors, ex-principal acionista da montadora japonesa, é "100 por cento" impossível.
"Não estamos absolutamente assumindo um cenário em que a GM peça concordata", afirmou Suzuki a jornalistas em coletiva de imprensa em Tóquio.
"Eu acredito que está 100 por cento fora do domínio da possibilidade", disse ele, repetindo que as duas montadoras vão continuar a trabalhar juntas no desenvolvimentos de tecnologias futuras de segurança e meio-ambiente.
A GM, que já deteve o controle de 20 por cento da Suzuki, vendeu os seus últimos 3 por cento de volta para a montadora japonesa na última semana, em busca de dinheiro para evitar ter de entrar com pedido de concordata.
A parceria entre GM e a fabricante japonesa de carros de pequeno já dura 27 anos e ainda envolve mais de 10 projetos conjuntos, incluindo a produção pela Suzuki de marcas da Opel e a propriedade conjunta de uma fábrica na Argentina.
A GM, que está buscando um pacote de resgate do governo norte-americano, registrou no começo de novembro perdas acima do esperado, e alertou que poderá enfrentar escassez de recursos no próximo ano se não receber ajuda.

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Statoil e Petrobras encontram petróleo na costa da Bahia

A Petrobras e a norueguesa StatoilHydro anunciaram nesta terça-feira a descoberta de petróleo em um poço de exploração no prospecto de Lua Nova, na bacia do Jequitinhonha, costa da Bahia.

Segundo a Petrobras, o petróleo está depositado em reservatórios arenosos acima da camada de sal, a 74 quilômetros da costa e a 3.630 metros de profundidade.

"Essa descoberta indica o bom potencial daquela área", informou a estatal brasileira em nota. "A extensão da jazida e a sua economicidade serão avaliadas posteriormente."

A StatoilHydro informou ter uma participação de 40 por cento no bloco, operado pela Petrobras.

"Foi confirmada a presença de reservatórios de petróleo em arenitos do período cretáceo superior. Mais perfurações e análises serão feitas para determinar se a descoberta tem um potencial econômico positivo", disse a StatoilHydro em nota.

"O poço será perfurado em maiores profundidades de acordo com o programa de exploração", disse a nota.

Esse foi o primeiro poço perfurado em águas profundas na bacia do Jequitinhonha, afirmou a companhia norueguesa.

Essa é uma região de nova fronteira de exploração no Brasil e tem sido classificada como prioritária para a Petrobras, que chegou a deslocar equipamentos do pré-sal para a bacia do Jequitinhonha .

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Os bons exemplos que vêm do campo.

Empresas agropecuárias adotam práticas sustentáveis para se proteger contra acusações que arranhem sua imagem.¿Além de preservar sua atividade principal, elas descobrem novas oportunidades de negócio

O que parecia improvável até pouco tempo atrás - produção agropecuária em larga escala que leve em conta padrões de excelência em sustentabilidade socioambiental - tornou-se não apenas possível como já faz parte da realidade de um grupo ainda restrito de empresas no Brasil. Elas não investiram em práticas mais responsáveis apenas por simpatizar com a causa verde ou com questões sociais. A opção foi resultado, sobretudo, da percepção de que a própria sobrevivência do negócio estaria em risco pelo esgotamento dos recursos naturais e pelos novos desafios criados pela dinâmica do mercado. "Hoje, é necessário avaliar o desempenho do agronegócio atrelado também aos resultados sociais e ambientais", diz Meire Ferreira, superintendente do Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares), entidade fundada em setembro de 2007 pelas principais associações do agronegócio no país para promover práticas sustentáveis.
Temas como desmatamento da Amazônia, uso de trabalho escravo, queimadas nos canaviais e negligência sanitária tornaram-se argumentos poderosos dos que tentam impedir a entrada de produtos brasileiros em alguns mercados. Uma forma de se proteger contra essas acusações é justamente adotar práticas agropecuárias responsáveis. É o que tem feito o empresário Otaviano Pivetta, um dos milhares de gaúchos que migraram para Mato Grosso no início da década de 80 e conseguiram vencer nas terras ácidas do cerrado. Dono de várias fazendas e atualmente deputado estadual, Pivetta fundou o grupo Vanguarda, que faturou 348 milhões de reais em 2007 com a produção de soja, milho e algodão e a criação de suínos e bovinos. Em março do ano passado, a principal fazenda do grupo, a Ribeiro do Céu, no município de Nova Mutum, a 270 quilômetros de Cuiabá, tornou-se a primeira no mundo a ter lavouras de soja e milho certificadas pela Globalgap, entidade criada pelas maiores redes varejistas e tradings da Europa para certificar produtores que adotam boas práticas sociais e ambientais.
Na Fazenda Ribeiro do Céu várias medidas foram implantadas para minimizar os impactos sobre o meio ambiente, reduzir o uso de insumos químicos e melhorar as condições de trabalho. Uma das principais preocupações é com a redução do consumo de energia. Nos armazéns e nas unidades processadoras de grãos e algodão da fazenda, motores foram substituídos por modelos mais eficientes, o que resultou na diminuição de 22% no consumo de energia elétrica. Para dar um destino ambientalmente mais adequado aos dejetos de sua criação de 80 000 porcos, a Vanguarda participa de um projeto no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) que resultou na construção de sete biodigestores. A fazenda conta também com uma unidade de biodiesel à base de óleo de caroço de algodão, com capacidade para produzir 30 000 litros por dia. Além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o projeto possibilitará, até 2009, a substituição total do diesel consumido pela frota do grupo - em torno de 10 milhões de litros ao ano.
Por favor, informe seus dados na caixa à direita para ler o restante do texto.

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Quanto custa substituir pessoas???


Você já se deu conta de quanto custa substituir pessoas em uma organização?


Toda vez que um alto funcionário sai da empresa, ela perde uma parte daquilo que representa o maior diferencial competitivo para qualquer companhia que pretenda durar no mercado. Perde talento, perde conhecimento, perde cérebro e perde parte de seu impulso para a ação e inovação. Perde também tudo o que foi investido no funcionário, desde o processo de provisão, manutenção e desenvolvimento (T&D). Essa perda é dobrada quando se precisa formar e preparar outras pessoas para substituir aquelas que saíram.Temos nos referido aos custos primários, secundários e terciários da reposição de funcionários. Sejam eles custos diretos ou indiretos. Está claro que uma certa dose de rotatividade de pessoal até pode ser salutar, na medida em que novas aquisições de talentos humanos injetam sangue novo e idéias novas na empresa e balançam o statu quo existente. Mas, quando os índices de rotatividade se elevam, os custos de substituição podem se multiplicar. Segundo estimativas da Hay Consultoria a perda provocada pela saída de um funcionário de nível médio pode se situar entre R$ 300.000 e R$ 600.000. Com um executivo de primeira linha, a conta alcança 1 milhão de reais para cima. Os cálculos são simples. Para a contratação do substituto, os headhunters levam de 30% a 35% da remuneração anual do executivo. Acrescente-se a esse valor o tempo gasto para formar e ambientar um novo profissional, que se estende de um a três anos. Além disso, existem os ativos intangíveis que o executivo leva junto quando vai embora: clientes, fornecedores, contatos, parcerias, projetos, etc. Mas o último e o pior dos prejuízos é o fato de que ao deixar a empresa, o executivo em geral vai fortalecer o lado do concorrente. E é quase sempre para ali que eles se dirigem.Por estas razões, as empresas inteligentes não estão dispostas a perder capital humano em uma era em que ele se torna crucial para os seus negócios e para o seu sucesso. É por estas e outras, que as empresas mais bem sucedidas investem pesadamente nos seus funcionários. Algumas delas deixaram de investir diretamente no cliente - em termos de promoção, propaganda, comunicação com o cliente, etc. - para investirem nos funcionários que atendem ao cliente. Parece que nenhuma delas se arrependeu disso. E os clientes ficaram mais satisfeitos. Quando o cliente é bem atendido e se encanta com o serviço proporcionado pelo funcionário, não é só o cliente que fica mais satisfeito. É sobretudo a empresa que está ganhando.

Portaladm


Postado por Patricia Barbosa

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As empresas mais admiradas no Brasil em 2001

A Carta Capital e a InterScience fizeram a sua quarta pesquisa anual junto a mais de 1000 executivos para saber quais as empresas mais admiradas no Brasil. Veja o ranking de preferência no quadro abaixo:

1º TAM
2º MICROSOFT
3º EMBRAER
4º COCA-COLA
5º GE-DAKO
6º NESTLÉ
7º VOTORANTIN
8º NATURA
9º GERDAU
10º AMBEV

O que leva alguém a admirar o outro e até mesmo eleger o concorrente? "Em geral admiramos as qualidades que gostaríamos de ter", diz Arão Sapiro, professor da Fundação Getúlio Vargas e consultor em estratégias competitivas e em gestão do conhecimento. Em outras palavras: a imagem campeã é aquela que as pessoas adorariam ver refletida ao se olhar no espelho.
O consultor resume em três os atributos básicos que hoje formam uma imagem admirável: relacionamento, risco e modernidade. Ou seja, relacionar-se bem com parceiros, funcionários, sócios, meio ambiente, comunidade, consumidor, fornecedores e distribuidores; ter a coragem de assumir riscos principalmente em circunstâncias adversas e estar sintonizado com as mudanças trazidas pela nova economia. "Todas as grandes vencedoras têm essas qualidades muito presentes em seu perfil", diz ele. Exemplos: a Natura ouve muito o mercado e relaciona-se diretamente com o consumidor final, o McDonald's tem encontrado novas maneiras de atuar com os franqueados, a GM tem uma relação muito boa com as concessionárias e o Itaú ganhou pontos em parceria com a America OnLine. Ivani Rossi, diretora de planejamento da InterScience, acrescenta mais um fator de peso à lista de Sapiro: a visibilidade. Que nada mais é do que a capacidade de projetar suas ações e qualidades para o público por meio de campanhas e patrocínios. Mas, diz ela, a visibilidade, embora necessária, não é suficiente: "É o caso da Telefonica. Não adianta contratar ótimas agências de publicidade se ela não fizer o mínimo, que é prestar serviços de qualidade para seus clientes", diz ela. Sapiro faz uma releitura dos atributos usados na pesquisa, pelos quais os entrevistados avaliaram as empresas de seus setores. Por exemplo, as pessoas não ficam mais admiradas com a qualidade dos produtos e serviços, que é algo a se esperar, mas sim com o modo pelo qual essa qualidade foi alcançada. Seguindo esse raciocínio, por trás do atributo qualidade de produtos e serviços está a capacidade de a empresa relacionar-se com o mercado e com a comunidade, além de formar parcerias, associações e fusões. Da mesma forma, por trás dos atributos inovação e qualidade no ambiente de trabalho está, na opinião de Sapiro, a capacidade de a empresa sintonizar-se com a nova economia, sabendo aproveitar as novas tecnologias da Internet e Intranet para melhor se comunicar, gerar negócios e criar novos canais de relacionamento. "Um exemplo é o Itaú, que conseguiu passar essa imagem de modernidade para o público", afirma. Para ele, a empresa antenada com o novo gera, automaticamente, um bom ambiente de trabalho da empresa, pois abre novas perspectivas na carreira de seus funcionários.

Veja mais artigos referentes a Administração Brasileira, no Portal do Administrador - www.portaladm.adm.br

Postado por Patrícia Barbosa

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MODELO BUROCRATICO SEGUNDO WEBER



É sempre bom rever alguns temas importantes estudados na disciplina TGA 2.
Segue o esquema feito pela aluna Patricia Barbosa sobre Weber. Bastante oportuno...

Modelo Brurocrático...

Surgiu a partir de 1940 em função dos seguintes aspectos:

  • A fragilidade e as criticas da Teoria Clássica( pelo seu mecanicismo) e da Teoria das Relações Humanas ( pelo seu romantismo). Essas duas teorias revelaram a falta de uma teoria da organização sólida e abrangente que servisse de orientação para o trabalho do administrador. Gera assim a necessidade de um enfoque mais amplo e completo.

  • A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as formas de organização humana e principalmente as empresas.

  • O crescente tamanho e complexidade das empresas passaram exigir modelos organizacionais mais bem definidos. As outras teorias eram insuficientes.

  • O ressurgimento da Sociologia da Burocracia


A BUROCRACIA É UMA FORMA DE ORGANIZACAO HUMANA QUE SE BASEIA NA RACIONALIDADE, ISTO É, NA ADEQUACAO DOS MEIOS AOS OBJETIVOS PRETENDIDOS, A FIM DE GARANTIR A MAXIMA EFICIÊNCIA POSSÍVEL NO ALCANCE DESSES OBJETIVOS. É A ORGANIZACAO EFICIENTE POR EXCELÊNCIA.


TIPOS DE SOCIEDADE

- Sociedade tradicional : onde predomina características patriarcais e patrimonialistas ex. família.

Autoridade tradicional: não é racional, o poder é herdado ou delegado. É extremamente conservador.

- Sociedade carismática: onde predomina características místicas, arbitrarias ex. grupos revolucionários

Autoridade carismática: não é racional,a personalidade influencia, é baseada no carisma

- Sociedade burocrática: onde predomina normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins ex. grandes empresas

Autoridade burocrática: baseia na promulgação, usa se leis como procedimentos corretos e formais.


CARACTERÍSTICAS

  1. Caráter legal das normas e regulamentos (baseada em uma legislação própria que define como a organização devera funcionar- estrutura social legalmente organizada)

  2. Caráter formal das comunicações (comunicações escritas para ter comprovação sempre- estrutura social formalmente organizada)

  3. Caráter racional e divisão do trabalho (adequa sempre a eficiência da organização, isto atende a uma racionalidade de trabalho e poder.)

  4. Impessoalidade nas relações (a distribuição das atividades é feita em termos de cargos e funções)

  5. Hierarquia de autoridade ( estabelece os cargos, onde nenhum fika sem controle ou supervisão, tudo com regras especificas)

  6. Rotinas e procedimentos padronizados ( fixa regras e normas tecnicas para o desempenho de cada cargo, impõe exigências , possui treinamento )

  7. Competência técnica e meritocracia ( a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência. Necessidades de cursos, testes )

  8. Especialização na administração ( separação entre propriedade e a administração; os administradores não são os donos)

  9. Profissionalização dos participantes ( cada funcionário é profissional pois é especialista, assalariado...)

  10. Completa previsibilidade do funcionamento (todos devem comportar se de acordo com as normas, tudo é estabelecido)


VANTAGENS

  1. Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização

  2. Precisão na definição do cargo e na operação

  3. Rapidez nas decisões

  4. Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação especifica e escrita

  5. Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorece a padronização e pouco erro

  6. Continuidade da organização que escolhe novos funcionários pela capacidade

  7. Redução do atrito entre as pessoas pois conhecem o que é exigido

  8. Confiabilidade, onde as decisões são previsíveis

  9. Hierarquia formalizada, o trabalho é dividido entre as pessoas de maneira ordenada

Publicado por Patricia Barbosa

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Mercado Brasileiro de Softaware


Como estudado em sala de aula com o professor Wilson de MIcroeconomia, estamos postando uma resenha feita pelos alunos sobre como o Mercado Brasileiro de Softaware cresce a cada ano, mas que poderia crescer bem mais...

OMercado brasileiro de software e serviços ocupa a 13ª posição no mercado mundial, tendo movimentado em 2006 aproximadamente 9,09 bilhões de dólares, equivalente a 0,97% do PIB naquele ano. Deste total, foram movimentados 3,26 bilhões em software, o que representou perto de 1,3% do mercado mundial. Os restantes 5,83 bilhões foram movimentados em serviços relacionados. Estudos apontam para um crescimento médio anual superior a 12% até 2010.

Em 2006, a participação de programas de computador desenvolvidos no país atingiu 32,5 % do total do mercado brasileiro de software, confirmando a importante tendência de crescimento que vinha sendo apontada desde 2004, que poderá atingir 40% até o final da década.

Este mercado é alimentado por 7.818 empresas, dedicadas ao desenvolvimento, produção e distribuição de software e de prestação de serviços. Daquelas que atuam no desenvolvimento e produção de software, 94% são classificadas como micro e pequenas empresas.

Os consumidores de software e serviços apresentam uma concentração maior, com os setores industrial e financeiro representando quase 50% do mercado usuário, seguidos por serviços, comércio, governo, agroindústria e outros. Ainda do ponto de vista dos usuários, a perspectiva é que os investimentos em TI no Brasil deverão crescer 15% no ano de 2007.


Caso interessem mais sobre o assunto, procure o Grupo 1 de Microeconomia e veja todo o relatório.
Obrigada
Patricia Barbosa



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Filme : Maré Vermelha


O filme Maré Vermelha, do diretor Tony Scott, retrata uma interessante história de um submarino americano em um previsto ataque aos navios russos, no contexto da guerra fria. A abordagem do filme agrega aspectos da administração de modo que explicita tipos de liderança, processos decisórios, lidando com decisões programadas e não-programadas, entre outros tópicos.

Pode-se perceber a existência de um militar flexível e outro tradicional, os quais sofrerão atritos e disputas pela liderança, juntamente com a discordância nas decisões aos dois exigidas, além da questão do preconceito – sofrida pelo personagem Hunter já que é mais jovem e, principalmente, por ser negro.

Em se tratando dos processos decisórios, das tomadas de decisões a partir do surgimento de um problema, podemos relacionar algumas situações do filme com teorias administrativas. A princípio nota-se a diferença do líder autocrático, que faz suas próprias decisões não as delegando aos seus subordinados, encontrado na figura do capitão Hackman. E, de outro lado, a existência de um líder com caráter mais democrático (Hunter) que dá a seus subordinados um grau maior de atuação. A partir de então observa-se a divergência de idéias e a conseqüente falta de consenso nas decisões.

Outra vertente do filme é marcada pelas tomadas de decisões programadas e não-programadas. A primeira que é proveniente de certo estudo e planejamento é caracterizada por possuir maior estabilidade e certeza em sua utilização, pode ser representada pela escolha do sub capitão em aguardar a espera do sinal para decidir se lança ou não os mísseis, visando não cometer erro. A decisão não- programada é aquela em que se decide logo no surgimento do problema e deve ser rapidamente escolhida, pode trazer consigo conseqüências drásticas. É representada, por exemplo, pela escolha de se trancar o compartimento inferior, que acaba por matar três pessoas da tripulação.

Embora, a trama não seja verídica, ela é uma amostra de visão estratégica em um ambiente diferente do das empresas. Conclui-se que as tomadas de decisões são necessárias em diferentes situações e que necessita-se de certa presteza, segurança e conhecimento para estabelecê-las.

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A crise é mundial...e agora???



É presidente...como o senhor mesmo um dia disse..." a crise não atravessará o Atlântico", hahahaha.... O que é o oceano Atlântico perto da magnitude que a "atual" crise dos EUA proporciona ao resto do mundo... Não sei se na infância o presidente brincava de dominós.... mas espero que ele pelo menos conheça o "efeito dominó". Vivemos num mundo globalizado, os meios de comunicação ultrapassam as barreiras da distância, o que acontece no Japão pode ser transmitido em tempo real aqui no Brasil e o que acontece com a maior potência do mundo pode ser sentida aqui mais rápido do que se imagina. Dizer que a crise não afetará o Brasil é um absurdo, já está afetando. O Brasil possui hoje uma economia bem sólida mas não vive isolada do mundo. A prova disso pode ser exemplificada nessa charge que achei no Estado de Minas. Os bancos brasileiros estão sendo socorridos pelo Banco Central, que toma uma medida a cada dia. A situação até que se amenizou um pouco, mas o que se via até a semana passada eram os bancos cheios de dinheiro, no entanto todo estocado. A desconfiança entre os bancos fazia com que não fosse possível o empréstimo mesmo entre os próprios bancos. Com isso quem sai perdendo no final? Nós brasileiros. Não há crédito suficiente para empréstimos, o agricultor ficará sem plantar e não colherá na próxima safra, pequenas empresas estão fechando porque não têm onde recorrer.... empresas maiores como a Sadia e Votorantim já perderam milhões no mercado de ações,resultado agravado pela constante alta do dólar. Ontem vi no "Jornal Hoje" que o os bancos Itaú e Unibanco se fundiram. Esperança para superar a crise mundial? Sim. Nasceu o maior conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul, além de ser agora um dos vinte maiores bancos do mundo. A fusão dá ao novo banco suporte para tornar-se competitivo em escala global à curto prazo( cinco anos segundo Moreira Salles). Mas o cliente deve ficar atento pois apesar do Itaú-Unibanco afirmarem que expandirão o limite de crédito é válido lembrar que a fusão de duas empresas pode encaminhar para uma situação de monopólio ( a aula de Microeconomia está fluindo...rs) e isso é ruim para o mercado consumidor em geral.
Os bancos dos EUA precisam ser salvos, antes que todo o mundo naufrague na crise...aí será um SALVE-SE QUEM PUDER!!!!!
by Bráulio Humberto.

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A importância da liderança na Administração Pública

As missões primordiais do Estado são: prestar serviços de qualidade à população e induzir o crescimento econômico do país.
A administração pública moderna requer servidores politicamente responsáveis e capazes de interagir com grupos sociais diversos; exige pessoas intelectualmente preparadas para analisar problemas complexos e oferecer assessoramento para solucioná-los; necessita de equipes suficientemente estáveis para assegurar que o conhecimento institucional permaneça independentemente das mudanças de governo, e por fim, requer uma base ética profissional, de forma que os agentes políticos recebam dos servidores de carreira, assessoramento apartidário, e os cidadãos recebam tratamento equânime. Ela exige uma gestão voltada para resultados e deve ser orientada para o serviço, tornando-se inovadora e decisiva.
O administrador público deve possuir compreensão econômica, legal, de negócios e social. Estabelecer objetivos específicos, mensuráveis, alcançáveis, realistas e tempestivos e alinhar a equipe a eles é uma dimensão importante da liderança e uma competência que se deseja de um líder do setor público.
Há três condições nas quais a liderança pública é mais importante. Primeiramente, quando a sociedade é heterogênea, de modo a assegurar inclusão social e eqüidade. Em segundo lugar, em governos descentralizados, o que requer que os líderes locais sejam capazes de tomar decisões. Por último, durante períodos de reforma e modernização, nos quais os líderes devem estar aptos a administrar o processo de mudança e devem ser criativos e inovadores para pensar em reengenharia e redesenho dos serviços públicos, de forma a agregar valor ao investimento e tornarem-se sensíveis às necessidades dos cidadãos.
As tendências como áreas de desafio para a administração pública são:

Ø Globalização: devido a um ambiente globalizado e concorrencial, o Estado tende a dedicar-se menos ao provimento direto de bens públicos físicos e a priorizar os laços com o setor privado;
Ø Complexidade: aumento do número de problemas públicos e de sua complexidade e estes requerem esforços conjuntos de grupos diferentes para solucioná-los;
Ø Desigualdade: cresce a distância entre ricos e pobres, afetando o desenvolvimento e qualidade de vida dos cidadãos;
Ø Equidade de gênero: oportunidades e igualdade de gênero;
Ø Diversidade: diversidade cultural, necessidade de promover o pluralismo e criar oportunidades para a discordância construtiva;
Ø Boa governança: democratização política, comportamento ético do governo, gestão eficaz de recursos e problemas públicos e atendimento às necessidades essenciais da sociedade;
Ø Capacidade: enfraquecimento gradual da capacidade do Estado;
Ø Erosão da confiança: diminuição da confiança nas instituições de governo e crescimento da integração multinacional. Os líderes públicos são avaliados com base em expectativas e percepçõe;
Ø Reforma administrativa: busca de soluções ideais para as estruturas e funcionamento do governo;
Ø Empowerment: aumento da capacidade local.

A tendência em muitos países é que, para garantir a continuidade do “eido” da administração pública, é necessário que os principais órgãos sejam dotados de estruturas de carreira e tenham um processo de desenvolvimento de líderes com experiência no setor público e, sobretudo, compromissados com o interesse público.

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Administração por Objetivos (APO)



Olá galera. Bem, esse semestre está bem difícil pra achar tempo pra poder postar os assuntos no blog... Acho que todos sentimos a diferença do 1º semestre pro 2º ...realmente incomparável...mas todo o esforço é porque todos temos objetivos em comum dentro da faculdade, entre eles, o de nos tornarmos profissionais bem qualificados para o mercado e de sucesso reconhecido.
Pegando o gancho dos OBJETIVOS é que destacarei aqui nessa postagem, uma pequena apreciação crítica sobre a APO.
Hoje é dia do servidor público e portanto nao temos aula no CEFET. No entanto, isso não quer dizer que não temos tarefas pra fazer....talvez temos até demais. A professora Fernanda Freitas, da disciplina de TGA nos pediu para fazermos todos os exercícios e estudos de caso de seis capítulos do Livro " Introdução à Teoria Geral da Administração- Idalberto Chiavenato."Entre os capítulos analisados consegui chegar no último da Abordagem Neoclássica da Administração, A Administração por Objetivos (APO).
Na opinião de alguns estudiosos, a Administração por Objetivos, pode ser definida como um estilo ou sistema de administração que relaciona as metas organizacionais com o desempenho e desenvolvimento individual, por meio do envolvimento de todos os níveis administrativos.
Define-se também como um processo pelo qual gerentes e subordinados identificam objetivos comuns, definem áreas de responsabilidade de cada um em termos de resultados esperados e utilizam esses objetivos como guias para sua atividade.
A Administração por objetivos é uma técnica participativa de planejamento e avaliação por meio da qual superiores e subordinados definem, conjuntamente, aspectos prioritários, a saber:
- estabelecem objetivos ( resultados) a serem alcançados, em um determinado período em termos quantitativos, dimensionando as respectivas contribuições( metas).
- acompanham sistematicamente o desempenho (controle) procedendo as correções necessárias.
A APO funciona como uma abordagem amigável, democrática e participativa servindo como base para novos esquemas de avaliação de desempenho humano, remuneração flexível e, sobretudo para a compatibilização entre objetivos organizacionais e individuais.
Particularmente, as informações desse último parágrafo me deixaram um pouco com "pé atrás". Muito interessante essa teoria, que destaca a interação entre Superior-Subordinado, onde ambos negociam entre si e fixam objetivos a alcançar. No entanto, fico me perguntanto até que ponto essa abordagem é "amigável " e "democrática", uma vez que as teorias administrativas, como um todo...no fim visa mesmo é a sustentação da organização e esta, por sua vez ( em quase sua totalidade) visa o LUCRO. A meu ver, essa interação não passa de uma "camuflagem" para se alcançar os objetivos organizacionais sem resistência ou impecílio. Ambas as partes saem ganhando, no entanto é o Superior que ganha mais nisso tudo. Amigável não...esperta!
by Bráulio Humberto.

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Teoria Estruturalista

A teoria estruturalista significa um desdobramento da teoria da Burocracia e uma leve aproximação à teoria das Relações Humanas. Representa uma visão critica da organização formal e é um movimento predominantemente europeu que teve seu surgimento por volta da década de 1950, com um caráter mais filosófico na tentativa de obter a interdisciplinaridade das ciências.

Essa teoria, que surgiu com a necessidade de visualizar “a organização como uma unidade social grande e complexa, onde interagem grupos sociais”, pretende ser uma síntese da teoria clássica e da teoria das relações humanas, inspirando-se na abordagem de Max Weber e, até certo ponto, nos trabalhos de Karl Marx.

A análise organizacional dentro dessa abordagem é feita a partir de estudos dos objetivos da empresa (que representam as intenções das organizações) mostram, através de seu alcance, até que ponto as instituições são eficazes e bem sucedidas. Além disso, essa teoria passa a enxergar a organização de forma mais ampla, ciente da inter- relação com o meio externo e com outras empresas. Aborda-se também nessa teoria, tanto a organização formal quanto a informal; as recompensas salariais/materiais e sociais/simbólicas; os diferentes níveis hierárquicos; os diferentes tipos de organização.

É importante ressaltar o foco do “homem organizacional” que a teoria estruturalista trata, diferente do “homo economicus” caracterizado por outras teorias. O primeiro é marcado por características como: flexibilidade, tolerância às frustrações, capacidade de adiar recompensas, permanente desejo de realização.

Contudo, essa abordagem recebeu algumas críticas (positivas ou não), principalmente, por ser considerada uma transição até a teoria de sistemas. São elas: convergência de várias abordagens; ampliação da abordagem; dupla tendência teórica; análise organizacional mais ampla; inadequação das tipologias organizacionais; teoria da crise; teoria da transição e de mudança.

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Nova Lei dá mais benefícios aos estagiários


Para o trainee, um funcionário contratado sob as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), é comum ter benefícios como 14º salário, previdência privada e férias.
Já o estagiário só tem direito, por enquanto, a seguro contra acidentes pessoais --a bolsa-auxílio, por exemplo, é opcional--, segundo determina a atual lei do estágio, que foi criada há três décadas.
Para atualizar a legislação, foi aprovado na Câmara o projeto de lei 2419/ 07, que propõe mudanças nas regras do estágio.
Se sancionada pelo presidente Lula, a lei limitará a jornada de estagiários de ensino médio, profissional e superior a seis horas diárias, e a dos alunos de educação especial e dos últimos anos do ensino fundamental a quatro horas diárias.
A concessão de bolsa e de auxílio-transporte nos casos de estágio não-obrigatório será compulsória e, após um ano, os estagiários deverão receber férias remuneradas de 30 dias.
O estágio não poderá ultrapassar dois anos de duração em uma mesma instituição (exceto nos casos de estagiários com deficiência) e profissionais liberais também estarão aptos a oferecer estágio.
Já há empresas e instituições de ensino que colocam em prática algumas dessas medidas. São os casos da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP), da Eaesp-FGV (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas) e do Ibmec São Paulo, que restringem a quatro ou seis horas a jornada dos estudantes. As escolas também definiram que o estágio só pode ser feito por alunos que já tiverem completado uma carga horária.
Dois anos, em média, é o período máximo do estágio em grande parte das 54 empresas consultadas pela Mercer em abril deste ano. A maior parte delas concede benefícios como auxílio-refeição, vale-transporte e assistência médica, mas só 39% dão férias aos estagiários.

Publicada Por Folha de São Paulo em 17/08/2008