Quem Somos e Objetivos

Somos alunos do curso de Administração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Este blog é fruto de um projeto didático criado pela professora Fernanda Machado Freitas (Teoria Geral da Administração) e apoiado pelo professor Jorge Quintão (Informática). Temos por objetivo torná-lo uma espécie de diário estudantil, onde dividiremos com outras pessoas interessadas no assunto os conhecimentos aprendidos enquanto estudantes e experiências enquanto administradores e profissionais, que buscam uma carreira de sucesso. Agradecemos aos professores responsáveis pelo projeto a oportunidade de crescimento como administradores, uma vez que o blog nos propicia novos meios de informação e nos prepara para o trabalho em equipe, muito importante em toda organização.

Esperamos que o blog enriqueça seus conhecimentos sobre a administração e sua ampla área de atuação!


Criticas e sugestões são muito bem-vindas, deixe seu recado.

Os bons exemplos que vêm do campo.

Empresas agropecuárias adotam práticas sustentáveis para se proteger contra acusações que arranhem sua imagem.¿Além de preservar sua atividade principal, elas descobrem novas oportunidades de negócio

O que parecia improvável até pouco tempo atrás - produção agropecuária em larga escala que leve em conta padrões de excelência em sustentabilidade socioambiental - tornou-se não apenas possível como já faz parte da realidade de um grupo ainda restrito de empresas no Brasil. Elas não investiram em práticas mais responsáveis apenas por simpatizar com a causa verde ou com questões sociais. A opção foi resultado, sobretudo, da percepção de que a própria sobrevivência do negócio estaria em risco pelo esgotamento dos recursos naturais e pelos novos desafios criados pela dinâmica do mercado. "Hoje, é necessário avaliar o desempenho do agronegócio atrelado também aos resultados sociais e ambientais", diz Meire Ferreira, superintendente do Instituto para o Agronegócio Responsável (Ares), entidade fundada em setembro de 2007 pelas principais associações do agronegócio no país para promover práticas sustentáveis.
Temas como desmatamento da Amazônia, uso de trabalho escravo, queimadas nos canaviais e negligência sanitária tornaram-se argumentos poderosos dos que tentam impedir a entrada de produtos brasileiros em alguns mercados. Uma forma de se proteger contra essas acusações é justamente adotar práticas agropecuárias responsáveis. É o que tem feito o empresário Otaviano Pivetta, um dos milhares de gaúchos que migraram para Mato Grosso no início da década de 80 e conseguiram vencer nas terras ácidas do cerrado. Dono de várias fazendas e atualmente deputado estadual, Pivetta fundou o grupo Vanguarda, que faturou 348 milhões de reais em 2007 com a produção de soja, milho e algodão e a criação de suínos e bovinos. Em março do ano passado, a principal fazenda do grupo, a Ribeiro do Céu, no município de Nova Mutum, a 270 quilômetros de Cuiabá, tornou-se a primeira no mundo a ter lavouras de soja e milho certificadas pela Globalgap, entidade criada pelas maiores redes varejistas e tradings da Europa para certificar produtores que adotam boas práticas sociais e ambientais.
Na Fazenda Ribeiro do Céu várias medidas foram implantadas para minimizar os impactos sobre o meio ambiente, reduzir o uso de insumos químicos e melhorar as condições de trabalho. Uma das principais preocupações é com a redução do consumo de energia. Nos armazéns e nas unidades processadoras de grãos e algodão da fazenda, motores foram substituídos por modelos mais eficientes, o que resultou na diminuição de 22% no consumo de energia elétrica. Para dar um destino ambientalmente mais adequado aos dejetos de sua criação de 80 000 porcos, a Vanguarda participa de um projeto no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) que resultou na construção de sete biodigestores. A fazenda conta também com uma unidade de biodiesel à base de óleo de caroço de algodão, com capacidade para produzir 30 000 litros por dia. Além de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o projeto possibilitará, até 2009, a substituição total do diesel consumido pela frota do grupo - em torno de 10 milhões de litros ao ano.
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