Quem Somos e Objetivos

Somos alunos do curso de Administração do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Este blog é fruto de um projeto didático criado pela professora Fernanda Machado Freitas (Teoria Geral da Administração) e apoiado pelo professor Jorge Quintão (Informática). Temos por objetivo torná-lo uma espécie de diário estudantil, onde dividiremos com outras pessoas interessadas no assunto os conhecimentos aprendidos enquanto estudantes e experiências enquanto administradores e profissionais, que buscam uma carreira de sucesso. Agradecemos aos professores responsáveis pelo projeto a oportunidade de crescimento como administradores, uma vez que o blog nos propicia novos meios de informação e nos prepara para o trabalho em equipe, muito importante em toda organização.

Esperamos que o blog enriqueça seus conhecimentos sobre a administração e sua ampla área de atuação!


Criticas e sugestões são muito bem-vindas, deixe seu recado.

Empresa complexa, gestão exemplar

Gerir pessoas não é uma atividade simples. Muito menos em grandes organizações.
Imagine o quanto é complexo transmitir os valores, manter o mesmo pacote de benefícios e “falar” ao mesmo tempo com um time espalhado por 200 cidades? E estimular os funcionários a ter cabeça de dono? Uma trabalheira! Mais ainda quando se exige deles o compromisso com a produtividade para que se sintam responsáveis, na ponta, por um faturamento de milhões ou bilhões de reais.
Para algumas companhias essa é uma encrenca daquelas. Mas grandes empresas lidam bem com isso. Mesmo tendo de encarar outra variável que ajuda a tornar o ambiente complexo: a alta qualificação de seus profissionais.

Como as organizações conseguem encarar esse desafio e superá-lo? O segredo está na parceria entre o presidente da empresa e a equipe de recursos humanos. Empresas complexas costumam ter um dirigente de RH com maior peso político, que tem experiências em outras áreas da empresa, entende do negócio e se destaca entre os pares. Já o presidente se mantém próximo ao RH porque a gestão de pessoas passa a ser crítica para o sucesso do negócio nas organizações maiores. Uma união que dá resultado em companhias como:

Bradesco

Por que ela é complexa – No Bradesco, trabalham mais de 63 000 pessoas espalhadas por 1 657 lugares.
Como lida com a complexidade – Pode parecer impossível gerir tanta gente assim, mas o banco dá conta. Como explica Milton Matsumoto, diretor-executivo do Bradesco: “O banco sempre tratou o quadro de funcionários com muita transparência”. A concessão de benefícios é igual para todos, assim como os treinamentos. O plano de saúde também é o mesmo. O valor do vale-alimentação é igual para quem trabalha em São Paulo ou no interior de qualquer estado brasileiro. Assim como o curso para treinar quem é caixa: é o mesmo em todo o país. Desse batalhão de gente, o maior grupo (30%) é composto por pessoas que têm de 36 a 45 anos de idade. Dos mais de 63 000 colaboradores, 72% têm ensino superior completo ou incompleto e 8% têm pós. Os colaboradores mais jovens dão mais importância ao desenvolvimento, enquanto os mais velhos se identificam mais com a empresa.

Magazine Luiza

Por que ela é complexa – A rede de varejo Magazine Luiza está espalhada por mais de 290 cidades. Em agosto, eram 10 300 colaboradores — o número aumenta constantemente — espalhados por sete estados. A rede tem 363 lojas, seis centros de distribuição e um escritório central.
Como lida com a complexidade – “Buscamos implementar políticas de RH igualitárias”, diz Telma Geron, diretora de RH. Isso significa oferecer o mesmo plano de saúde e auxílio-creche para todos os funcionários, sem diferença por localidade. Telma explica que a empresa se esforça ainda para que todos saibam de tudo o que acontece nas lojas em até 24 horas. Isso contribui para que as pessoas se sintam parte de um todo. A comunicação ocorre via intranet. Além disso, toda semana, o pessoal assiste à TV Luiza, que leva ao ar um programa ao vivo, com cerca de 40 minutos. Ele é assistido antes de as lojas abrirem. A empresa criou também a Rádio Luiza, que tem uma programação sob medida e vai ao ar todos os dias nas lojas, nos centros de distribuição, no escritório central e na espera telefônica. Tem ainda o disque-denúncia, que funciona por e-mail ou telefone. “Estamos todos alinhados. Estamos descentralizados, mas andamos com um corpo único”, explica Telma. Todo esse esforço para haver transparência. “Aqui, qualquer pessoa pode falar com qualquer pessoa”, diz Luiza Helena Trajano, presidente da rede. “O jogo é aberto, olho no olho. E disso todo mundo gosta.”

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